APLV: Alergia à Proteína do Leite de Vaca no primeiro ano de vida
Postado por Plenittá 30 de agosto de 2018 Categorias: Alimentação
A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) afeta muitas crianças logo nos primeiros dias de vida. Saiba como manter a alimentação do seu filho mais leve a ponto de evitar o mal dessa alergia
Os primeiros anos do bebê são importantes para todo o desenvolvimento da criança, e por isso qualquer sinal de anormalidade pode gerar certo temor aos país. Um dele é a APL – Alergia à proteína do leite de vaca.
Assim como outras alergias alimentares, a APL ocorre quando o sistema imunológico reage a proteínas presentes nos alimentos por entender que algumas substâncias ali presentes podem ser considerá-las estranhas.
Neste caso, como reação, o organismo inicia a produção de células inflamatórias a fim de combater essas moléculas invasoras, desencadeando um processo alérgico.
Diferente do que muitas pessoas acham, a APLV não tem nada a ver com lactose, já que neste caso a alergia é proveniente do açúcar do leite e não da proteína. Por isso, produtos sem lactose ou com lactose reduzida não são adequados as crianças que sofrem de APLV.
Qual fase é mais comum a APLV?
Uma das principais características desse tipo de alergia é a precocidade com que ela costuma aparecer.
Por isso, os primeiros sintomas surgem nos primeiros dias de vida, sendo que se faz necessário uma consulta ao pediatra sempre esse problema aparecer.
Sintomas da APLV
Entre os principais sinais da APLV, destaca-se:
– Falta de apetite;
– Vômitos;
– Diarreia e sangue nas fezes;
– Urticária na pele;
– Coceira e inchaço.
Alguns bebês também podem apresentar problemas respiratórios em decorrência da alergia, e por isso é importante os pais se manterem em alerta a qualquer sinal de mudança na estrutura física da criança, evitando que outros problemas mais graves possam surgir, como choque anafilático e aumento da pressão arterial.
Tratamento contra a APLV
Não existe uma cura para a APLV, mas o pediatra irá estabelecer um tratamento para aliviar os sintomas.
O primordial é manter uma dieta livre dos itens que provocam a alergia, sempre de olho nos rótulos das embalagens para saber qual o tipo de composição determinados alimentos possuem e se isso vai interferir na alergia que o bebê tem.
Produtos que tenha alfacaseína, betacaseína, caseinato, alfalactoalbumina, betalactoglobulina, alfalactoglobulina, aroma de queijo, lactulose e lactose devem ser evitados pelos pais.
Outra dica é comprar marcas diferentes, como leite, bolacha e etc. para que o seu filho possa comer os produtos normalmente sem precisar se privar de nada.
Já dentro de casa, para que os alimentos que o seu filho vá comer não sofra qualquer influência de produtos que contenham a proteína do leite, é importante isolar essa proteína do resto dos alimentos e utensílios, como pratinhos, copos, talheres do bebê, panelas, copo do liquidificador e até a esponja de lavar louça.
Consulte um especialista
A qualquer sinal de alteração, consulte um especialista que vai orientar de forma correta os pais sobre quais os cuidados necessários para que a criança não possa sofrer tanto.
O gastro pediatra, por meio de exames corretos, irá verificar o grau de APLV do bebê e qual o tratamento que vai deixar ele ter uma vida normal, sem precisar de privar de nada.